Senti meu útero doer, quando minha cria se perdeu pra sempre na imensidão daquele hospital gelado e úmido
Apenas chorei, por um instante me senti mulher, e noutro um graveto da caatinga, seco, duro, vazio, apenas o som dos urubus eu sentira e nada mais. Meu nome é Claudia, mas posso ser Luiza, tantos nomes, uma fuga de mim própria talvez. Perdeu a identidade dissera a médica no corredor do hospital escuro, fétido e gelado.
Minha identidade que gerava, e que se gerava para a vida realmente se perdeu. Não mais mulher, e isso é como a morte que vem galope, e onde o tempo custa a passar. Por isso escrevo, e pindaro toma conta de Claudia, de Luiza, para dar vida a vida alheia. Isso me conforta. Perdi minha identidade, e minha identidade se perdera.
Apenas chorei, por um instante me senti mulher, e noutro um graveto da caatinga, seco, duro, vazio, apenas o som dos urubus eu sentira e nada mais. Meu nome é Claudia, mas posso ser Luiza, tantos nomes, uma fuga de mim própria talvez. Perdeu a identidade dissera a médica no corredor do hospital escuro, fétido e gelado.
Minha identidade que gerava, e que se gerava para a vida realmente se perdeu. Não mais mulher, e isso é como a morte que vem galope, e onde o tempo custa a passar. Por isso escrevo, e pindaro toma conta de Claudia, de Luiza, para dar vida a vida alheia. Isso me conforta. Perdi minha identidade, e minha identidade se perdera.
Um comentário:
gostei muito do seu texto. Tive até idéia para uma intervenção. Adoro essa literatura de blog pq é mais intimista. As pessoas escrevem a noite no quarto de dormir...
Postar um comentário