É madrugada de lua cheia aqui na cela, as irmãs foram se deitar,
pois após nossa oração quando fazemos a ceia nos é dada a instrução de retirar-mos para nossas celas.
Sinto frio, as paredes de minha cela são tijolos do século XVI fazendo a cela ficar úmida e gelada, sinto um arrepio, pois meu corpo esta quente.
Sinto uma respiração ofegante vindo da outra cela, como se o corpo da irmã ao lado estivesse num tremor, como se a tentação a possuísse.
Pensamentos vem a tona. Então eu rezo.
E nao consigo evitar tais pensamentos, olha pela janela de minha cela, a lua parece me chamar. Rezo e me deito ao chão em penitência.
Estou suada, a respiração da irmã é de tal intesidade que penso em banhar-me.
Procuro meu terço me ajoelho.
Sinto meus cabelos molhados. rezo...
e cansada ...
adormeço .
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